O agronegócio é um dos setores econômicos mais dinâmicos no Brasil, levando a debates sobre como sua expansão pode oferecer oportunidades para o desenvolvimento local, superando a atual estratégia simplificada de expansão para novas fronteiras agrícolas com altos custos sociais e ambientais.
Com a perda relativa da participação industrial na economia, o agronegócio tornou-se fundamental para a balança comercial e um dos principais dinamizadores da economia brasileira, inclusive da indústria relacionada à produção agropecuária.
Em 2019, o agronegócio como um todo foi responsável por 21% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro (incluindo a produção agropecuária e a indústria a montante e à jusante da fazenda), enquanto a produção agropecuária apenas representou 5% do PIB nacional.
Estimativas apontam que a expectativa para a safra 21/22 de grãos e oleaginosas deve alcançar mais de 260 milhões de toneladas. O avanço é decorrente do uso intensivo de tecnologia e transformação digital associadas a técnicas inovadores de cultivo de solo, insumos e sementes melhoradas, georreferenciamento e uso de drones.
A atual situação de um ambiente de negócios liberal e globalizado em que o país se insere resulta na necessidade de um novo paradigma de desenvolvimento baseado em oportunidades criadas por setores econômicos dinâmicos como é o caso do agronegócio.
Um desafio crucial é a consolidação de empresas de capital doméstico ao longo das cadeias produtivas do agronegócio feito no Brasil, em superação à crescente hegemonia das multinacionais estrangeiras.
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